Quando os portugueses chegaram ao Brasil, existiam entre 3 e 5 milhões de índios, que pertenciam a cerca de 1.400 grupos diferentes. Ao longo dos séculos, a população mudou muito. Os descendentes de portugueses e de outros imigrantes europeus se juntaram aos índios, mais os descendentes dos africanos, que foram trazidos como escravos, além dos orientais, que chegaram como imigrantes.
Muitos casamentos aconteceram entre pessoas de origens diferentes, o que contribuiu para formar uma população bastante mestiça.
  • Índios - Conflitos com os brancos e doenças que eram desconhecidas pelos índios até a chegada dos portugueses fizeram com que a população indígena quase desaparecesse.
  • Africanos - Entre os séculos XVI e XIX, o Brasil foi o país da América que mais recebeu escravos africanos. Foram cerca de 4 milhões de homens, mulheres e crianças.
  • Portugueses - Nos primeiros dois séculos de colonização, chegaram cerca de 100 mil portugueses ao Brasil. No século seguinte, esse número aumentou para cerca de 600 mil. Na primeira metade do século 20, a chegada de portugueses foi a maior já registrada: mais de 25 mil ao ano. Isso significa que, em cinquenta anos, mais de um milhão de portugueses desembarcaram no Brasil.
  • Outros imigrantes - Com o fim da escravidão no final do século XIX, o governo brasileiro passou a incentivar a vida de imigrantes para trabalhar no Brasil. Era preciso substituir a força de trabalho na agricultura, principalmente nas lavouras de café. Também faltavam trabalhadores para as indústrias que surgiam. Entre 1888 e 1930, chegaram ao Brasil cerca de 3 milhões e 700 mil pessoas. A maioria veio da Europa. Eram espanhóis, italianos e alemães. Mas também vieram muitos árabes e japoneses.




Vitória Wanner




Fonte: Almanaque Recreio
     

     As principais ditaduras da América Latina ocorreram no Brasil, no Chile, na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e na Bolívia, sendo todas elas muito violentas; entretanto, alguns historiadores afirmam que a ditadura chilena foi a que possui maior caráter de repressão e violência. Todos esses regimes totalitários perduraram durante alguns anos, uns mais, outros menos, mas nenhum deles foge da classificação de um governo que censurou o país, censurou até mesmo a censura.
     Contudo, todos esses governos ditatoriais, em algum momento, tiveram seu processo de abertura política. No Brasil, essa abertura teve início no governo de Ernesto Geisel. O presidente desejava que a redemocratização do Brasil fosse um processo lento, gradual e seguro, afirmando que deste modo seria melhor para toda a nação, porém, este era apenas o melhor meio para o governo, que mesmo durante um processo de abertura política ainda assim poderia controlar seu povo. Então, deste modo mais lento, mas repleto manifestos populares como o movimento das Diretas Já, foi se encaminhando a volta da República Brasileira, que se consolidou novamente com o governo de José Sarney.

Movimento das Diretas Já - 1984
     Já no Chile, o fim da ditadura de Augusto Pinochet foi resultado de um movimento chamado NO, que surgiu de um plebiscito entre dar ou não continuidade ao regime ditatorial chileno. Assim como o próprio nome do movimento já diz, este era a favor da volta à democracia no Chile, deste modo, criou-se uma propaganda de incentivo à conscientização da população, culminando, automaticamente, em uma pressão de tão grande proporção que fez com que Pinochet renunciasse o cargo e declarasse o final da ditadura chilena no momento em que o “NO” foi a ganhar o plebiscito, então, após dois anos, Patrício Aylwin tornou-se o primeiro presidente após a redemocratização do Chile.

Cartaz exposto nas ruas do Chile durante a ditadura de Pinochet
     Muito semelhante com relação aos meios que promoveram a volta da democracia no Chile, a abertura política na Argentina também se deu através de manifestos populares que lutavam por eleições democráticas, tendo de início o desejo de que Perón assumisse o cargo de presidente, mas esse foi impedido por Alejandro Augustín Lanusse, o então presidente militar argentino, de se candidatar. Sob essa situação, o povo teve de encontrar outro representante com quem pudessem lutar e em quem pudessem acreditar; assim, Hector José Cámpora foi vitorioso nas eleições para presidente, tornando-se, então o novo e democrático presidente da República Argentina.
     Já no caso uruguaio o processo de abertura política ocorreu devido a um acordo chamado Pacto do Clube Naval feito entre Gregório Álvarez, a Frente Ampla, o Partido Colorado e a União Cívica. Esse acordo determinava a ocorrência de eleições diretas para a presidência do Uruguai, assim, em 25 de Novembro de 1984, o Partido Colorado sai vencedor, contudo, só no dia 1º de Março de 1985 foi quando um presidente civil assumiu o poder, sendo ele Julio Maria Sanguinetti.
     Na Bolívia, a transição para a democracia foi um processo conturbado politicamente, começou em 1978, mas só se concretizou por volta do ano de 1980. A redemocratização boliviana surgiu com a forte pressão interna e externa sofrida por Hugo Banzer Suarez, o até então presidente militar boliviano, para que ele convocasse eleições diplomáticas para presidente. Nestas eleições, a Unidad Democratica y Popular (UDP) saiu com a vitória; todavia, nenhum representante desse partido pôde assumir o comando logo em seguida porque no mesmo ano o militar Juan Pereda Asbum iniciou um golpe militar que invalidou as eleições. Além disso, ainda no mesmo ano, outro militar, David Padilla, lançou outro golpe militar que visava a anulação das eleições de 1979 e 1980, contudo, um fato inesperado ocorreu: um não candidato à presidência recebeu maior parte dos votos populares e foi escolhido presidente interino civil pelo parlamento até a realização das próximas eleições.
     A partir de 1980, a ditadura de Stroessner, no Paraguai, começou a decair devido à desaceleração econômica e a um novo golpe de Estado planejado por setores do Partido Colorado, ocorrendo somente em 1989 o golpe final que fez com que Stroessner saísse da presidência de vez. O governo paraguaio foi constituído de inúmeros golpes que tentavam travestir o governo autoritário vivenciado, buscando manter uma fachada diplomática e democrática; além disso, pode-se observar outra grande curiosidade sobre o período ditatorial no Paraguai: foram convocadas inúmeras eleições fraudulentas para presidente. Este fato, se visto por cima, pode não significar algo tão grandioso como de fato é, pois, se for analisado fria e profundamente, é possível concluir que havia instalado na alma da nação paraguaia um grande descontentamento com o regime autoritário, os paraguaios nunca abandonaram a ambição pela liberdade.
     Então, é possível observar que mesmo fazendo uso de diferentes meios de chegar até a redemocratização política, nenhuma nação estava contente com a cassação de sua liberdade. Tirar de um povo o direito de ir e vir, de se expressar e de lutar por aquilo que acredita é matá-lo e deixá-lo vivo.




Vitoria Ferraz

Selma: Uma luta pela igualdade

     A trama segue a campanha de Martin Luther King (David Oyelowo) na cidade de Selma, no interior do conservador estado do Alabama, nos Estados Unidos. Lá, ele e o restante do movimento se engajam na luta pelo direito irrestrito ao voto para a população negra. Para pressionar, principalmente, o governo do presidente democrata Lyndon B. Johnson (Tom Wilkinson), ele decide puxar uma marcha de Selma até Montgomery, capital do Alabama. O choque é visto no fundamentalismo representado pelo governador George Wallace (Tim Roth) e pelo xerife Jim Clark (Stan Houston) - ambos brancos e preconceituosos.
     A estratégia do grupo liderado por Luther King é, de maneira pacífica, ir impondo suas presenças, como ir acampar na frente do tribunal e marchar pelas ruas. E se a polícia intervêm, é mostrado na TV e impacta aos que assistem. Chamar atenção da América, inclusive alertando para os soldados que estão sendo enviados para o Vietnã em nome da paz, enquanto ela não é conquistada em seu próprio solo.

     O desfecho do filme é positivo, negros podem votar e exercer todos os seus direitos, porém o preconceito continua a existir e devemos lutar contra. No filme podemos perceber o que foi uma pequena parte das injustiças cometidas conta os negros. Por parte do governo, das pessoas da cidade e dos soldados. Reflexos disso são sentidos até os dias atuais, onde ainda muitas pessoas cometem atrocidades umas com as outras apenas pela cor da pele. Fica a questão, o que a cor de um ser humano influenciará no seu "ser"? Até quando lutaremos por algo que não é legítimo? Por questões tão vazias...



Lançamento              5 de fevereiro de 2015 (2h8min)
Dirigido por               Ava DuVernay
Com                            David Oyelowo, Carmen Ejogo, Tim Roth
Gênero                       Biografia, Drama, História
Nacionalidade           Reino Unido, EUA




Eduarda Benetti e Júlia Tolotti


     O filme Hotel Ruanda conta-nos sobre genocídio ocorrido em Ruanda no ano de 1994. A história é focada no ruandês Paul Rusesabagina, personagem verídico, mostrando o conflito entre hutus e tutsis na capital Kigali e a ignorância da raça humana diante das atrocidades que mataram 800 mil pessoas no país.
     O povo de Ruanda foi dividido em duas categorias pelos colonizadores, hutus e tutsis, utilizando requisitos como cor da pele, tamanho do nariz e altura. Os belgas deram preferência aos tutsis, já que, apesar de minoria, eram mais parecidos com a raça branca, deixando-os no poder, enquanto os outros eram marginalizados. A divisão étnica foi oficializada, incluindo-a nos documentos dos cidadãos. Os hutus conseguiram desbancar os tutsis, invertendo a situação. Tutsis começaram a ser caçados e exilados, dando início a um período violento.


     Paul era um hutu, casado com Tatiana (uma tutsi), com a qual tinha dois filhos. Trabalhava no hotel Des Milles Collines, onde, com muito esforço, conseguiu se tornar gerente. O presidente de Ruanda, o hutu Juvénal Habyarimana, estava prestes a assinar um acordo de paz, mas acaba morrendo em um atentado contra o avião em que viajava. Isso acirrou o conflito já existente, iniciando o extermínio de tutsis por hutus extremistas. A ONU interveio, assim como a Cruz Vermelha, porém deixou bem claro que sua função era apenas manter a paz, e não instaurá-la. Paul abrigou vários tutsis no hotel, fazendo tudo o possível para mantê-los vivos, utilizando sua influência. O homem salvou 1268 vidas subornando o inimigo com bebidas, dinheiro, charutos e tudo o que tinha.
     O filme explicita as atitudes desumanas, não só da parte ruandesa, mas também do mundo. Ao invés de ajudar um país com dificuldades, o genocídio é tratado como mais uma notícia no meio de muitas, não dando muita importância. Apresenta cenas contendo miséria e extrema violência, retratando a realidade do país. É muito mais do que um drama; é impactante e real, quase como um tapa na cara. Nos leva a uma jornada sentimental, onde há descaso, assassinato e, apesar disso, esperança. A história é muito interessante e te dá vontade de levantar e fazer a diferença, ensinando que sempre há uma luz no fim do túnel, por mais distante que pareça. Não importa o espectador, o filme te faz refletir profundamente. Resta apenas transformar tais pensamentos em ações que mova a humanidade para frente.



Lançamento              19 de agosto de 2005 (2h1min)
Dirigido por               Terry George
Com                            Don Cheadle, Sophie Okonedo, Joaquin Phoenix
Gênero                       Drama, Guerra, Histórico, Suspense
Nacionalidade           Reino Unido, África do Sul e Itália




Fernanda Rampon

A Outra História Americana: “A vida é curta demais para sentir raiva o tempo todo"

     A Outra História Americana (American History X, nos Estados Unidos), filme dirigido por Tony Kaye, retrata a história de Danny Vinyard (Edward Furlong) e Derek Vinyard (Edward Norton) dando ênfase principal ao ódio aos negros.
     No filme, por meio dos flashbacks, é possível perceber que há uma influência familiar que faz com que Derek alimente toda essa raiva. O pensamento de seu pai a respeito dos negros era sempre representado como se eles fossem inferiores em tudo que tentassem fazer e não pudessem conseguir mérito sozinhos. No momento em que fala isso à mesa, não há nenhum tipo de questionamento ou vontade de expressar outra opinião por parte dos filhos, todos aceitam como se fosse proibido questioná-lo. Entretanto, após a morte do pai (que era bombeiro), quando tentava apagar um incêndio em um bairro de negros, foi baleado e morto. Acredita-se que a partir desta perda emocional, Derek possa ter alimentado o ódio e a raiva pela outra raça e levado em consideração tudo que ouvira.


     Com o passar da história, Danny (irmão mais novo de Derek) cresceu se espelhando no irmão e em seu pensamento vinculado à morte do pai. Os dois faziam parte de um grupo Neo-nazista que alimentava seu ódio por negros e por imigrantes nos Estados Unidos, o que deixa claro um nacionalismo americano em relação aos imigrantes, principalmente os ilegais, que vinham para a chamada “terra da oportunidade” trabalhar. O que mais os incomodavam era que os imigrantes iam para o país trabalhar em empregos que seriam de “direito” dos cidadãos exclusivamente americanos e quem vinha de fora deveria ficar com os empregos menos cobiçados e de pouca importância lá.
     Derek cumpriu pena de 3 anos na cadeia após ter matado dois jovens negros brutalmente na frente de sua casa. Na prisão, mudou sua concepção das raças preta e branca e percebeu que, na verdade, a cor não influenciava no seu caráter ou se alguém é melhor ou pior. Quando conseguiu sua liberdade, estava convicto a mudar o pensamento do irmão mais novo. Como era considerado quase um “Deus” pela comunidade de Skinheads, sua mudança não foi bem aceita e os membros da organização taxaram-no de negro, o que mostra tamanha ignorância dos seguidores desta concepção. Também é possível perceber que a violência é empregada por eles com o intuito de mostrar superioridade na ideologia seguida, mas é visto mais como uma questão de falta de argumentos para explicar a superioridade da raça branca.
     Por mais que o filme tenha sido feito na década de 1990, ainda é possível ver que o racismo e esse tipo de ideologia é algo presente até hoje na nossa sociedade. O julgamento por questões raciais evoluiu muito desde aquela época, mas é quase vergonhoso ainda vermos isso agora. O filme, de certa forma, dá um ar esperançoso ao mostrar a mudança de Derek após sua saída da prisão e pode-se entender que não é impossível acabar com esta ideia preconceituosa.




Lançamento              16 de abril de 1999 (1h59min)
Dirigido por               Tony Kaye
Com                            Edward Norton, Edward Furlong, Elliott Gould
Gênero                       Drama
Nacionalidade           EUA




Gabriela Fraporti


     O filme No! se passa no Chile no ano de 1988, no momento em que o ditador Pinochet aceita fazer um plebiscito popular sobre a sua permanência no governo. O filme retrata o publicitário René Saavedra (Gael García Bernal), que é contratado para fazer a propagada eleitoral pela não permanência do ditador com poucos recursos e sabendo que seria a última tentativa de tirar Pinochet do poder.René e sua equipe são constantemente perseguidos pelos opositores, que com o decorrer das propagandas veem que a propaganda do lado contra o ditador começa a ganhar apoiadores.



     O filme mostra brilhantemente o poder que a mídia tem em tocar as pessoas. René cria campanhas otimistas mostrando um Chile, até então, não conhecido pela população. Ele usa de todos os truques publicitários para mudar o pensamento dos indecisos. O final do filme é inesperado, a campanha que, segundo Pinochet, já estava ganha, tem uma reviravolta e o poder do não toma conta do Chile.




Lançamento              28 de dezembro de 2012 (1h57min)
Dirigido por               Pablo Larraín
Com                            Gael García Bernal, Antonia Zegers, Alfredo Castro
Gênero                       Histórico, Drama
Nacionalidade           Chile, EUA




Gabriela Queque

  • ·         No poder executivo:


1. Presidente da República – Eleito por voto direto e exerce a função de chefe do poder executivo. Tem como principais funções: Nomear e exonerar¹ os ministros de estado; conduzir a política econômica; Exercer a direção da administração federal juntamente com os ministros de estado; Aplicar as leis aprovadas; Vetar projetos de lei; Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas previstas nesta Constituição; Decretar e executar a intervenção federal; Exercer comando supremo das Forças Armadas, nomear Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhe são privativos.
*¹ é o desligamento de um cargo
2. Ministro de Estado – Normalmente nomeados pelo presidente, sendo seus principais auxiliares. Tem como principais funções: exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo presidente da República; expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; apresentar ao presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo presidente da República.

3. Governador – É o chefe do poder executivo em nível estadual, eleito por voto direto. Tem como principais funções: A direção da administração estadual e a representação do Estado em suas relações jurídicas, políticas e administrativas, defendendo seus interesses junto à Presidência e buscando investimentos e obras federais.

4. Secretários Estaduais – São nomeados pelo governador para diversas áreas e são seus principais auxiliares. Têm como principais funções: Dirigir, coordenar, controlar e fiscalizar as atividades dos órgãos da Secretaria; Assessorar, diretamente, o Governador do Estado nos assuntos compreendidos na área de competência da Secretaria; Aprovar e submeter à decisão final do Governador do Estado, quando for o caso, planos, programas e projetos da Secretaria; Propor ao Governador do Estado a nomeação e/ou exoneração de titulares de cargos de provimento em comissão.

5. Prefeito – É eleito por voto direto e é o chefe do poder executivo dos municípios. Tem como principais funções: encabeça a administração da cidade; sancionar as leis aprovadas em votação pela câmara e vetar quanto elaborar propostas de leis quando achar necessário.

6. Secretários Municipais – São nomeados pelo prefeito para diversas áreas e são seus principais auxiliares. Têm como principais funções: orientar, coordenar e supervisionar as atividades dos órgãos de sua Secretaria e das entidades da administração indireta a ela vinculadas; referendar ato e decreto do prefeito; expedir instruções para a execução de lei, decreto e regulamento; apresentar ao prefeito relatório anual de sua gestão.

  • ·         No poder legislativo:


1. Senador – É eleito por voto direto e tem um mandato de oito anos. Tem como principais funções: Elaborar seu regimento interno; Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, Membros do Conselho de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, etc; Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; Aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.
2. Deputado Federal - É o representante nacional popular, eleito por voto direto. O mandato dura 4 anos e o candidato pode concorrer a várias reeleições. O deputado tem como função, legislar e fiscalizar, podendo propor, alterar ou revogar leis – incluindo a Constituição.

3. Deputado Estadual – Exerce e desenvolve suas funções na Assembleia Legislativa Estadual. Seu mandato, em situações normais, é de quatro anos. Entretanto, pode concorrer à reeleição diversas vezes, sem haver uma quantidade limitada de mandatos. Sua função principal é a de legislar, no campo das competências legislativas do Estado, definidas pela Constituição Federal, inclusive podendo propor, emendar, alterar, revogar e abolir leis estaduais, tanto ordinárias como complementares, elaborar e emendar a Constituição Estadual, julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador do Estado, criar Comissões Parlamentares de Inquérito, além de outras competências estabelecidas na Constituição Federal e na Constituição Estadual.

4. Vereador – É o membro da Câmara Municipal, tendo seu mandato com a duração de quatro anos. As principais atribuições dos vereadores é representar a população, criando leis que beneficiem os municípios e fiscalize os gastos públicos do poder executivo, no caso, do Prefeito. Também analisa e aprova leis ligadas à Prefeitura e ao poder executivo; fiscaliza vários órgãos da prefeitura; faz a requisição da prestação de contas por parte do prefeito; vota projetos de lei; recebe os eleitores, ouvindo suas sugestões e críticas; promove a ligação entre os eleitores que representa e o governo; elabora e redige projetos; cria leis e fiscaliza as ações do prefeito para garantir a aplicação dos mesmos de acordo com as leis.

  • ·         No poder judiciário:


1. Ministro do Supremo Tribunal Federal – É a mais alta instância do poder judiciário. Onze juízes são nomeados pelo presidente e aprovados pelo Senado. Tem a função de proteger a Constituição da República Federativa do Brasil, analisando recursos que tratem de alguma ofensa à CR/V88, entre outros assuntos exclusivos.
2. Juízes de 1ª Instância – São os juízes estaduais, federais e militares. Os federais julgam os feitos na Justiça Federal comum. Os militares são oficiais das Forças Armadas (Federal) e das Forças Auxiliares (Estadual), sorteados para atuarem temporariamente na 1ª instância.

3. Juízes de 2º Instância – Estão divididos em desembargadores do Tribunal Regional Federal e em desembargadores dos Tribunais Estaduais.

3.1. Desembargador – É uma espécie de juiz, membro do Tribunal de Justiça ou do Tribunal Regional, responsável pelo cumprimento da lei nos estados brasileiros. Ele é uma espécie de sábio da justiça, pois é encarregado de julgar a decisão de juízes mais novos quando algum dos julgados não fica satisfeito com a sentença dada em um tribunal. São advogados ou membros do Ministério Público, nomeados pelo quinto constitucional. Alguns juízes podem ainda serem promovidos a tal título por merecimento. Entre as várias funções atribuídas ao desembargador destaca-se o poder de julgar crimes comuns, habeas corpus concedidos ou negados, crimes de membros do Ministério do Trabalho, além de julgar causas que envolvam leis federais. Suas decisões são chamadas de acórdãos. Há em atividade no Brasil, cerca de 800 desembargadores. Estes profissionais são classificados em três tipos:
Desembargadores estaduais – pertencentes à justiça comum;
Desembargadores federais – ligados à justiça federal;
Desembargadores federais do trabalho – associados à justiça do trabalho.
Todos trabalham até os 70 anos, quando são compulsoriamente aposentados.




Fernanda Rampon e Gabriela Fraporti